O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) caracteriza-se como uma síndrome que apresenta características como desatenção, impulsividade, desassossego e agitação.
Segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção, o TDAH afeta cerca de 5% das crianças e os sintomas persistem na vida adulta. Os portadores do transtorno podem desenvolver distúrbios como ansiedade e depressão.
Causas
Segundo o Instituto Paulista de Déficit de Atenção, o TDHA é um transtorno de base orgânica – genética (herdada pelos pais) ou congênita (desenvolvida durante a gestação).
Em suma, quem tem TDAH sofre uma alteração química no cérebro que altera os padrões de comportamento. A produção de dopamina e noradrenalina, responsáveis pela transmissão e alteração das informações captadas pelo cérebro, diminui.
Sintomas
– Os sintomas relativos ao Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade manifestam-se de maneiras diferentes. Há doentes que apresentam desatenção, resultando em dificuldades de organizar atividades e de seguir instruções ou ainda deixam tarefas inacabadas.
– Outros podem apresentar inquietação, agitação e falar muito. Têm dificuldades em participar de atividades tranquilas que exijam silêncio. Com isso, os pensamentos ficam mais acelerados e os pacientes podem se tornar precipitados, impacientes e ter dificuldades para escutar outras pessoas.
– Na adolescência e vida adulta, os sintomas são menos evidentes do que na infância, quando aparecem por volta de sete anos e persistem por seis meses. Nesta fase, acontecem alterações comportamentais, que dificultam o relacionamento e a comunicação.
TDHA em crianças e recém-nascidos
O Instituto Paulista de Déficit de Atenção aponta que crianças com hiperatividade apresentam sintomas desde bebês, mas o diagnóstico só é realizado após os 5 ou 6 anos de idade. Não é possível chegar a uma conclusão definitiva na maioria dos casos antes disso.
Será que meu filho é hiperativo?
É importante não confundir hiperatividade com falta de limites ou mau comportamento, birra e choro. É importante sempre procurar orientação de um especialista antes de diagnosticar por conta própria ou rotular a criança como bagunceira ou preguiçosa.